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As redes sociais têm vindo a marcar o início do século XXI. Quando se pensa nas redes sociais, vem à cabeça apenas ver as fotografias dos amigos e das amigas, ou só conversar com pessoas desconhecidas. Na verdade, elas não são só isso, mas também (como se viu no ano passado com as revoltas no Médio Oriente ou em Inglaterra) são um método de espalhar rumores e organizar movimentos políticos de forma mais rápida e abrangente. Por um lado, o uso das redes sociais é uma forma muito eficiente de manter o contacto com amigos que devido à passagem do tempo, se tornaram difíceis de contactar. Chega mesmo ser uma maneira de saber cada coisa que a pessoa faz, se essa pessoa for do tipo que partilha cada passo seu na rede social. Claro que isto levanta a questão da privacidade. Qualquer pessoa com conhecimentos suficientes pode aceder às nossas páginas online, e fazer-se passar por nós, ou até descarregar as nossas informações pessoais. No pior cenário possível, há mesmo a possibilidade de um criminoso se fazer passar por um amigo de uma pessoa, de modo a ganhar a sua confiança, e combinar um encontro, que não será bem o que a pessoa enganada estará à espera.