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Autor | MIP |
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Idade | 15 |
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Gênero | Female |
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Língua | Português Europeu |
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Ano escolar | 10 |
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Cidade | Lisboa |
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Ano da composição | 2011 |
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Tipo de texto | Narrative |
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Opções de representação
Etiquetas:
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Acordo, olho para o lado e lá está ele, o meu melhor amigo, sempre fiel acompanhando-me como em tantos outros momentos, parece incansável a sua amizade, mas será tão forte na realidade? Após o assombramento desta questão cambaleei pelas carruagens de comboio, até perceber que o nosso destino chegara. Lembro-me de ter inspirado uma leve brisa, que não conseguiu acabar com o formigueiro que percorria todo o meu corpo, pois afinal de contas, esperávamos uma vista abismal onde iríamos certamente trocar momentos de uma grande cumplicidade, no entanto isso não aconteceu porque enquanto subíamos a arriba, eu, desequilibrada como sou cai. Pois bem à beira do abismo e com um cão à minha frente, bonito serviço, não haja dúvida! Foi naquele momento que algo espantoso aconteceu, ele não era apenas um cão era um amigo e como tal ladrou até mais não poder, para que alguém me socorresse, o que inevitavelmente acabou por suceder. Assim achei a resposta à minha pergunta e com ela ganhei um acontecimento que me marcou a vida, afinal de contas, quantos humanos se arriscariam como ele? Era possível contá-los pelos dedos, no entanto ele não, ele ficou ali até perceber que o perigo passara. Infelizmente passados alguns meses ele morreu e agora é a minha vez de retribuir a sua amizade, e faço-o relembrando-o como se para além de um grande amigo se tratasse, ou seja como se este fosse um herói!
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