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1042_economia

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ID1042_economia
Instituiçãog1
Ano2025
Propósito comunicativonoticiar

Bolsas globais vivem dia de alta após novo recuo de Trump

Oferecido por Por Redação g1 14/04/2025 02h30 Atualizado 14/04/2025 Homem observa tabela com cotações da bolsa de valores em Tóquio, no Japão. — Foto: Issei Kato/Reuters As bolsas de valores globais viveram um novo dia de altas generalizadas nesta segunda-feira (14), depois de mais um recuo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em seu tarifaço. No domingo (13), Trump afirmou que seu governo avalia a isenção de smartphones, computadores e outros eletrônicos da cobrança das tarifas recíprocas, o que tem repercutido de maneira muito positiva nos mercados financeiros. Isso porque, com a decisão, esses produtos ficariam de fora das tarifas de 145% impostas à China, principal polo de produção de eletrônicos como iPhone, além da alíquota de 10% aplicada à maioria dos outros países. LEIA MAIS EUA x China, lance a lance: a escalada de tarifas que mudou a economia global em poucos diasO que são as Treasuries e como Trump está ameaçando o status de ‘investimento mais seguro do mundo’Tarifas de Trump trazem desafios imediatos para o Brasil, mas podem gerar oportunidades, apontam economistas No Brasil, o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, subiu 1,39%, aos 129.454 pontos. O dólar caiu e fechou negociado a R$ 5,85. Nos EUA, as principais bolsas de valores encerraram em alta. Na Europa, o cenário fez os mercados de todos os países subirem. O índice Euro Stoxx 50, que reúne as ações das principais empresas da Europa, teve alta de 2,28%. Na Ásia, o comportamento dos principais índices acionários foi semelhante ao longo do dia, com avanço em todas as maiores bolsas. Veja o desempenho das principais bolsas dos EUA, por volta das 14h: Dow Jones subiu 0,78% SP 500 subiu 0,79% Nasdaq 100 subiu 0,57% Veja o desempenho das principais bolsas da Europa: o DAX, da Alemanha, subiu 2,61% o CAC 40, da França, subiu 2,37% o FTSE 100, do Reino Unido, subiu 2,21% o Itália 40, da Itália, subiu 2,87% o IBEX 35, da Espanha, subiu 2,32% o AEX, da Holanda, subiu 2,41% o SMI, da Suíça, subiu 2,51% Veja o desempenho das principais bolsas asiáticas: Hang Seng, de Hong Kong, subiu 2,40% CSI 1000, da China, subiu 1,30% Nikkei 225, do Japão, subiu 1,27% Kospi, da Coreia do Sul, subiu 0,95% Nifty 50, da Índia, subiu 1,92% China faz apelo a Trump pelo fim das sobretaxas de importação A administração Trump concedeu isenções de tarifas elevadas para smartphones, computadores e outros eletrônicos importados majoritariamente da China, ao mesmo tempo em que sinalizou que esses produtos estarão sujeitos a tarifas separadas — juntamente com semicondutores — que podem ser impostas dentro de um mês. As ações dos fornecedores da Apple na China dispararam com o alívio temporário. O índice de eletrônicos CSI Electronics, que reúne as ações de empresas do setor, subiu 0,30%. A principal montadora da Apple, Foxconn Industrial Internet, avançou 0,67%, e a fabricante de componentes acústicos Goertek saltou 1,23%. A notícia da isenção "alimenta expectativas de uma possível melhora nas relações comerciais e até mesmo a perspectiva de negociações comerciais", disse Li Shuding, consultor de investimentos da Galaxy Securities. Ele acrescentou que os dados de empréstimos de março foram melhores do que o esperado e que "esperamos uma intensificação na implementação de políticas" para apoiar a economia. "As tensões comerciais entre EUA e China atingiram níveis sem precedentes, levantando preocupações sobre uma recessão global e os riscos de desacoplamento entre as duas maiores economias do mundo em outras áreas estratégicas, como mercados de capitais, tecnologia e geopolítica", afirmou Kinger Lau, estrategista para a China do Goldman Sachs, em nota. Além disso, outro ponto que repercute neste pregão são as exportações da China em março, que subiram 12,4% em relação ao ano anterior, superando amplamente a expectativa de crescimento de 4,4% prevista em uma pesquisa da Reuters com economistas, após as fábricas acelerarem os embarques antes da entrada em vigor das novas tarifas dos EUA. *Com informações da agência de notícias Reuters


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