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Uma certa manhã acordei me sentindo diferente, estava com uma sensação de que meu dia não seria tão normal. Levantei da cama e fiz tudo o que costumava fazer antes de sair para a escola. Saindo de casa, caminhei um pouco até a parada de ônibus que tinha perto, ainda estava com muito sono, tinha dormido pouco a noite passada, precisava terminar de ler um livro e fazer um resumo para a aula de literatira. Entrei no veículo e sentei no banco que sempre sinto. Cansada, acabei cochilando. Acordei e já tinha passado três paradas depois da minha. Desesperada, desci naquela mesma. Era um lugar estranho, tinha idoso para todo canto que eu olhava, eles me olhavam como se fosse um alienígena. Resolvi procurar um lugar para sentar até que um próximo ônibus passasse, encontrei um parquinho, sentei no balanço e peguei meu resumo para dar uma última avaliada, foi quando um senho se aproximou e me deu um balão azul e perguntou o que eu fazia sozinha numa vila para idosos. Minha mãe sempre diz pra não aceitar coisas de estranhos, mas ele parecia ser gente boa. Ele me ajudou a encontrar um ônibus que me levasse até meu destino, e assim fiz um novo amigo chamado Teodoro.