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Nas minha férias de verão, fui para a Bordeira com o meu pai, a minha madrasta, o filho da minha madrasta, a namorada dele e o meu mano. A Bordeira é uma aldeia, ao pé de Sagres, mais para o sul. Ficamos todos numa casa no topo de uma montanha. A casa tinha terraço e uma linda vista. Durante o dia íamos sempre para a praia, e mais ao final do dia, voltávamos para casa. Quando já era mais tarde íamos para um parquinho no centro da aldeia. Os adultos ficavam a conversar e as crianças a brincar. Lá só havia uma menina da minha idade, que por coincidência também se chamava Magali. Um dia, quando estávamos a jogar às escondidas, eu e ela decidimos ir explorar melhor a aldeia. Estávamos as duas cheias de medo porque a aldeia tinha muitos cães, e alguns deles maus. Subimos e descemos montanhas, mas quando íamos a explorar uma ruazinha, passamos a ouvir um barulho e desatamos a correr para a praça, quando chegamos reparamos que nada tinha vindo atrás de nós, e desatamos as duas a rir. Afinal tinha sido só o vento. Ficamos contentes, mas desiludidas; contentes porque não era um cão que nos tinha assustado, e desiludidas, porque não tínhamos explorado aquela parte.