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Numa tarde de agosto onde se encontrava um calor estonteante, lá estava eu com a Mônica, a minha melhor amiga, visualizando com uma grande atenção um mapa coberto de linhas verdes, amarelas e azuis. Estávamos portanto perdidas em plena Barcelona, ali no meio de uma praça onde à volta se encontravam milhentas barracas. Estávamos à procura da estação de comboios para apanharmos um que nos levasse direitinhas a Salu. Queríamos estar lá antes da hora de jantar para ver se ainda conseguíamos dar um mergulho antes de irmos ter com alguns amigos e passarmos a melhor noite das nossas vidas. Íamos a uma festa que só acabava no dia seguinte de manhã, era uma festa bastante conhecida que só se realizava uma vez por ano e seis meses antes já não se conseguia arranjar bilhetes. Passado um bocado conseguimos descobrir a estação com a preciosa ajuda de dois rapazinhos, bastante engraçados, e que por acaso também iam para Salu. A viagem passou super rápido visto que fomos distraídas com eles a contar as suas infinitas aventuras. Quando chegamos ainda deu tempo para irmos à praia e dar uns mergulhos. Por volta da sete horas fomos para o hotel, onde íamos passar o resto do fim de semana, tomamos o nosso belo banho e arranjamo-nos para a noite das nossas vidas.