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2977_educacao

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Após governo Lula encerrar programa, Tocantins diz que vai estudar novo formato para escolas cívico-militares Por g1 Tocantins 12/07/2023 18h08 Atualizado 13/07/2023 Alunos em formação dentro da Escola Estadual Vila União, uma das unidades cívico-militar — Foto: Divulgação O governo federal resolveu encerrar o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim) em todo o país. O Tocantins possui nove escolas nesse formato em oito cidades e segundo a o Governo Estadual, o funcionamento vai continuar da mesma forma, por enquanto. Compartilhe no WhatsAppCompartilhe no Telegram Segundo a Secretaria de Estado da Educação do Tocantins (Seduc), o Ministério da Educação (MEC) informou sobre o encerramento do programa via ofício na terça-feira (11). Por isso, a pasta ainda está estudando qual formato será adotado nas unidades. No Tocantins, as escolas estaduais em modelo cívico-militar estão nas seguintes cidades: Gurupi - Escola Estadual Hercília Carvalho da SilvaPalmas - Escola Estadual Maria dos Reis Alves Barros/ Escola Estadual Vila UniãoParaíso do Tocantins - Escola Estadual José OperárioFormoso do Araguaia - Colégio Estadual TiradentesPeixe - Escola Estadual Dom AlanoTocantinópolis - Colégio Estadual Professor José Carneiro de BritoSilvanópolis - Escola Est. Girassol de Tempo Integral João Pires QueridoNova Olinda - Escola Estadual Professora Hamedy Cury Queiroz Prédio da Secretaria da Educação, em Palmas — Foto: Mari Rios/Governo do Tocantins O modelo de escolas cívico-militares foi criado em 2019 por meio de decreto federal de número 10.004. O programa era desenvolvido pelo Ministério da Educação com apoio do Ministério da Defesa. Era proposto que educadores civis ficassem responsáveis pela parte pedagógica, enquanto a gestão administrativa passava para os militares. Essa segunda tarefa fica a cargo de militares inativos que dão apoio à gestão escolar pedagógica. LEIA TAMBÉM: Governo decide encerrar programa de escolas cívico-militares Com o encerramento do programa haverá a desmobilização do pessoal das Forças Armadas dos colégios, e a adoção gradual de medidas que possibilitem o encerramento do ano letivo dentro da normalidade. Entretanto, a Seduc também destacou em nota que irá manter o formato conforme já está sendo realizado, já que todos os servidores são pagos pela gestão estadual e as orientações pedagógicas seguem o direcionamento da pasta. Por ter parceria com a Marinha, o g1 pediu posicionamento da Prefeitura de Palmas sobre a situação da Escola de Tempo Integral Almirante Tamandaré, que informou que a medida não atinge as unidades municipais. Isso porque nenhuma tem caráter cívico-militar, apenas parcerias com Associações que representam entidades da Segurança Pública. Veja nota da Seduc na íntegra: A Secretaria de Estado da Educação do Tocantins (Seduc) informa que recebeu o ofício do Ministério da Educação (MEC) nessa terça-feira, 11, e que está estudando o formato que adotará. Em um primeiro momento, as unidades de ensino seguirão com o seu funcionamento conforme já vinha sendo realizado, visto que todos os servidores do Tocantins são pagos pela gestão estadual, bem como todas as orientações pedagógicas seguiam o direcionamento da Pasta. Veja nota da Secretaria Municipal de Educação de Palmas Sobre a decisão do Ministério da Educação (MEC), de pôr fim às escolas cívico-militares, implementadas na gestão passada do governo federal, a Prefeitura de Palmas, por meio da secretaria municipal da educação informa que tal manifestação não afeta as escolas municipais da Capital, haja vista que todas elas possuem caráter estritamente municipal e competências distintas. Vale ressaltar que a Rede Municipal de Ensino de Palmas possui, na sua estrutura operacional, seis Escolas de Tempo Integral (ETIs), sendo que nenhuma delas detêm caráter cívico-militar, mas apenas parcerias com Associações que representam diversas entidades ligadas à Segurança Pública. Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.


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