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Professor usa 'One Piece' para explicar Imperialismo em aula de revisão para o Enem Por Iara Alves, g1 PB 28/09/2023 04h02 Atualizado 04/01/2024 Professor usa ‘One Piece’ para explicar Imperialismo em aula de revisão para o Enem Você já parou para pensar que o mangá “One Piece” tem relação com o Imperialismo? O professor de história Gustavo Henrique não só comparou ficção com realidade, mas levou essa semelhança para a sala de aula, onde prepara alunos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na ECIT Plinio Lemos, em Puxinanã, na Paraíba. Compartilhe esta notícia pelo Whatsapp Compartilhe esta notícia pelo Telegram Conforme a explicação do professor, o Imperialismo foi uma política de expansão de domínio territorial, cultural e econômico de uma nação sobre outras, em que os Estados poderosos procuravam ampliar controle ou influência sobre outros povos considerados “mais fracos”. LEIA TAMBÉM: 'One Piece': 25 anos da odisseia de um mangá que se tornou fenômenoLá vem o Enem tem plataforma que corrige redações de forma gratuita Já no mangá japonês “One Piece”, o jovem pirata Monkey D. Luffy tem o sonho de se tornar rei dos piratas. O personagem embarca - com seu chapéu de palha - em uma aventura nos mares em busca do one piece, que é um tesouro, sinônimo da promessa de riqueza e poder. Literatura brasileira: quatro livros para ler antes do Enem Veja tudo sobre o Enem A relação entre a realidade e o anime foi feita a partir das ações dos imperadores do mar. A partir desse aspecto e da receptividade dos alunos, o professor encontrou semelhanças e as levou para a escola. Aula sobre Imperialismo que usa 'One Piece' como exemplo — Foto: Mídia ECIT Plinio Lemos/Divulgação “O objetivo é mostrar como os países imperialistas agiam e quais eram as suas motivações. Sobre como o processo de dominação exploratória de diferentes territórios 'mais fracos' transformou o cenário mundial. Apontar que algumas regiões foram invadidas e exploradas, enquanto outras enriqueciam”, explicou Gustavo. Oppenheimer e Enem: como filme pode cair na prova de química Vanguardas europeias: cubismo, expressionismo, dadaísmo, surrealismo e futurismo No Enem, segundo o professor, o tema sempre cai. Algumas possibilidades da presença do Imperialismo no exame são: Análises de darwinismo social;Missão civilizadora (usada como desculpa para as invasões);Escravidão. “O estudo de história é algo muito empolgante, mas algumas vezes pode ser massante. Por ter muitas datas, nomes e envolvidos em eventos históricos, fica meio pesado e distante. Dessa forma, trazer personagem de anime com relevância cultural, pode ajudar a assimilação do conteúdo com a realidade”, revelou. Dessa forma, o anime que era visto como uma forma de lazer se torna uma ferramenta para análise do assunto tratado na sala de aula. O método ajuda o estudante e empolga o professor. Estudantes encenando imperadores do mar enquanto aprendem sobre países imperialistas — Foto: Mídica ECIT Plinio Lemos/Divulgação Pontos de conexão entre ficção e realidade Mas fazer essa relação não é tão fácil assim, já que a história do mangá vai além do imperialismo. Alguns pontos estão conectados com o conteúdo e outros não. Os pontos de conexão são: Força bélica superior;Dominação cultural, econômica e política;Invasão da terra e subjugamento os pobres que nela habitam;Conquista de novos territórios;Aumento da influência de países ao redor do mundo;Manutenção do controle sobre outros territórios. Alunos e professor em aula sobre Imperialismo comparando período com o mangá 'One Piece' — Foto: Mídia ECIT Plinio Lemos/Divulgação VÍDEOS: Lá vem o Enem 2023