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Tarifaço de Trump: Alckmin diz que Brasil tem como reagir e que novas alíquotas podem impulsionar acordo com UE Oferecido por Por Cláudia Bomtempo, TV Globo — Brasília 03/04/2025 18h22 Atualizado 03/04/2025 O vice-presidente e ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quarta-feira (3) que o Brasil tem instrumentos legais para reagir à nova tarifa de 10% imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Alckmin, no entanto, ressaltou que a intenção do governo é apostar no diálogo. O vice-presidente também avaliou que a medida adotada pelo governo norte-americano pode acelerar o acordo entre Mercosul e União Europeia. Alckmin ainda alertou para um possível desvio de comércio em razão das tarifas dos EUA. Alckmin diz que tarifaço de Trump pode acelerar o acordo com a UE O vice-presidente e ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quarta-feira (3) que o Brasil tem instrumentos legais para reagir à nova tarifa de 10% imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros, mas ressaltou que a intenção do governo é apostar no diálogo. “De um lado, foi votado pelo Congresso Nacional uma lei que dá todos os instrumentos, o arcabouço jurídico para o Brasil poder agir. Então, isso foi importante. Não pretendemos usá-la, pretendemos fazer negociação”, disse Alckmin. O vice-presidente também avaliou que a medida adotada pelo governo norte-americano pode acelerar o acordo entre Mercosul e União Europeia. “São 720 milhões de pessoas, 27 países, os mais ricos do mundo na União Europeia e o Mercosul. Eu acho que acelera esse processo”, afirmou. Alckmin argumentou que zerar imposto de importação de alguns alimentos não deverá impactar tanto arrecadação do governo, mas fará diferença para cidadãos — Foto: Getty Images via BBC Alckmin ainda alertou para um possível desvio de comércio em razão das tarifas dos EUA. “Ligamos aqui o alerta, porque pode ter desvio de comércio do mundo para desaguar aqui no Brasil. Então nós vamos monitorar qualquer alteração brusca de comércio exterior”, completou.


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