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1086_economia

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De olho no tarifaço de Trump, Assembleia Nacional da Venezuela aprova decreto de emergência econômica Oferecido por Por Reuters 10/04/2025 19h30 Atualizado 10/04/2025 Donald Trump anuncia tarifa de 25% a países que comprarem petróleo da Venezuela A Assembleia Nacional da Venezuela aprovou nesta quinta-feira (10) um decreto proposto pelo governo do presidente Nicolás Maduro declarando estado de emergência econômica. A medida foi adotada em resposta às sanções e tarifas dos Estados Unidos. Em março, o governo dos EUA começou a suspender autorizações para empresas petrolíferas que operam com a estatal venezuelana PDVSA. Os americanos também impuseram tarifas secundárias sobre exportações de petróleo bruto e gás. Maduro assinou o decreto na terça-feira (8), citando poderes constitucionais para declarar estados de emergência. A nova regulamentação permite que Maduro implemente medidas para impulsionar o crescimento econômico, conter a inflação, oferecer tratamento especial aos investidores, suspender impostos ou isenções e estabelecer mecanismos de substituição de importações, entre outras ações. O decreto de emergência visa auxiliar a produção nacional, disse a vice-presidente e ministra do Petróleo, Delcy Rodriguez, durante a apresentação do documento aos parlamentares. Segundo Delcy, a economia venezuelana está sendo afetada pelas medidas dos EUA, mas a produção de petróleo e gás continua, apesar da queda de 30% no preço. Produtores internacionais são bem-vindos na Venezuela, acrescentou a vice-presidente, desde que cumpram as leis venezuelanas. Os Estados Unidos estabeleceram o prazo de 27 de maio para as empresas petrolíferas que operam na Venezuela encerrarem suas operações e exportações, incluindo a americana Chevron, a italiana Eni e a espanhola Repsol. Analistas apontaram que as medidas de Washington afetarão o fluxo de receitas do petróleo, impactando o mercado de câmbio e os preços da Venezuela. Maduro e seu governo sempre rejeitaram as sanções dos Estados Unidos e de outros países, dizendo que são medidas ilegítimas que equivalem a uma "guerra econômica" destinada a prejudicar a Venezuela. Ele e seus aliados comemoraram o que chamam de resiliência do país apesar das medidas, embora historicamente tenham atribuído algumas dificuldades econômicas e escassez às sanções. Em 2016, Maduro assinou um decreto semelhante, estendendo-o até 2021, citando o impacto das sanções dos EUA à Venezuela. O decreto agora será encaminhado para análise de uma câmara da Suprema Corte do país. LEIA TAMBÉM Sob a ameaça de apagões, Venezuela reduz a jornada de trabalho de 40 para 13 horas semanaisTrump assina decreto que impõe tarifa de 25% a países que compram petróleo e gás da VenezuelaÉ #FAKE que Lula voltou a exigir visto de turistas americanos em retaliação a tarifaço de Trump O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em 17 de março de 2025 — Foto: Palácio Miraflores via REUTERS VÍDEOS: mais assistidos do g1


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