PORTUGUÊS | ENGLISH | ESPAÑOL

1013_economia

1013_economia


Ações da Boeing têm forte queda, após China proibir entrega de jatos da companhia Oferecido por Por Redação g1 15/04/2025 16h10 Atualizado 15/04/2025 China proíbe entrega de jatos da Boing em reação ao tarifaço de Trump As ações da Boeing fecharam em forte queda nesta terça-feira (15), após a China ter ordenado que suas companhias aéreas não recebam mais entregas de jatos da empresa. A ordem veio em resposta à decisão dos Estados Unidos de impor tarifas de 145% sobre produtos chineses. A Boeing vê a China como um dos seus maiores mercados em crescimento, e é onde sua rival, a Airbus, detém uma posição dominante. Com isso, os papéis da companhia caíram mais de 2% na sessão. Pequim pediu ainda que as transportadoras chinesas suspendam as compras de equipamentos e peças de aeronaves de empresas americanas, segundo a reportagem, o que deve aumentar os custos de manutenção dos jatos que voam no país. O governo chinês também está considerando maneiras de ajudar as companhias aéreas que alugam jatos da Boeing e estão enfrentando custos mais altos devido ao tarifaço, segundo informou a Bloomberg News nesta terça-feira. As três principais companhias aéreas da China — Air China, China Eastern Airlines e China Southern Airlines — planejavam receber 45, 53 e 81 aviões da Boeing , respectivamente, até 2027. Aeronaves Boeing 737 MAX em fábrica da Boeing em Washington em imagem de 2019 — Foto: Lindsey Wasson/Arquivo/Reuters Agora, a interrupção representa mais um revés para a fabricante de aviões, que está passando por uma lenta recuperação após um ano desafiador, marcado por uma greve trabalhista, maior escrutínio regulatório e interrupções persistentes na cadeia de suprimentos. A empresa também perdeu mais de um terço de seu valor desde a explosão da porta de uma aeronave durante um voo no ano passado. A ação de Pequim também segue sua decisão da semana passada, de aumentar os impostos sobre as importações dos EUA — o que aumentaria significativamente o custo dos jatos Boeing destinados às companhias aéreas chinesas e potencialmente levaria as companhias aéreas a considerar alternativas como a Airbus e a empresa doméstica COMAC. A Boeing não quis comentar. Guerra tarifária EUA x China: a escalada de tarifas — Foto: Arte g1 A decisão da China sobre a Boeing está em linha com a sua decisão da semana passada de aumentar os impostos sobre as importações dos EUA para 125%, em retaliação às tarifas americanas. A medida aumentaria significativamente o custo dos jatos da Boeing entregues às companhias aéreas chinesas, o que as levaria a considerar alternativas como a Airbus e a empresa doméstica COMAC, explicou a Reuters. As crescentes tarifas retaliatórias entre as duas maiores economias do mundo correm o risco de paralisar o comércio de bens entre os dois países, segundo analistas, que foi avaliado em mais de US$ 650 bilhões em 2024. EUA x China, lance a lance: entenda a escalada de tarifas que mudou a economia global em poucos dias Exportações da China disparam em março, por conta de Tarifaço de Trump


Baixar o textoNuvem de palavras