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Por que julgamento do Google por monopólio nas buscas é histórico Por Redação g1 22/04/2025 08h35 Atualizado 22/04/2025 O Google voltou a enfrentar um julgamento histórico nesta segunda-feira (21). O resultado poderá dar mais argumentos para que autoridades exijam o desmembramento da big tech. Em agosto, um juiz concluiu que a empresa violou leis que combatem a concorrência desleal nas buscas on-line, uma acusação feita pelo Departamento de Justiça (DOJ) dos EUA. Agora, serão definidas quais medidas precisam ser tomadas. O DOJ quer que o Google venda o navegador Chrome como parte da tentativa de restaurar a concorrência no mercado. Pessoas passam diante do logotipo do Google em uma feira em Hannover, na Alemanha — Foto: Annegret Hilse/Reuters O Google voltou a enfrentar na última segunda-feira (21) um julgamento histórico que deve se estender por três semanas. O resultado poderá dar mais argumentos para que autoridades exijam o desmembramento da big tech. Em agosto, um juiz concluiu que a empresa violou leis que combatem a concorrência desleal nas buscas on-line, uma acusação feita pelo Departamento de Justiça (DOJ) dos Estados Unidos. Agora, serão definidas quais medidas precisam ser tomadas. O DOJ quer que o Google venda o navegador Chrome como parte da tentativa de restaurar a concorrência no mercado. Na última sexta (18), em outra ação aberta pelo mesmo departamento, uma juíza federal concluiu que o Google tem o monopólio na publicidade online. A decisão sobre o que deve ser feito ainda não saiu, mas, naquele caso, as autoridades também defendem que o Google se desfaça de partes de sua plataforma de anúncios. Como será o julgamento O processo sobre o domínio do Google nas buscas foi aberto ainda em 2020, ainda no primeiro governo de Donald Trump. Os autores da ação são o Departamento de Justiça (DOJ) do governo federal e uma coalizão de 38 procuradores-gerais estaduais. O julgamento em Washington deverá levar três semanas e será conduzido pelo juiz distrital Amit Mehta, o mesmo que concluiu que existe um monopólio do Google nas buscas. O tribunal é o mesmo em que a Meta está enfrentando seu próprio julgamento antitruste sobre as compras do Instagram e do WhatsApp. Entre as testemunhas de acusação estão representantes da OpenAI, dona do ChatGPT, e da Perplexity, que também é uma inteligência artificial que responde a buscas. O que quer a acusação Na segunda-feira, a agência Reuters reportou que um advogado do Departamento de Justiça disse que serão necessárias medidas rigorosas para impedir que o Google use seus produtos de inteligência artificial para ampliar seu domínio na busca online. As propostas do DOJ para o aumento da concorrência com o Google nas buscas incluem: o fim dos acordos exclusivos nos quais a big tech paga bilhões de dólares anualmente à Apple e a outros fornecedores de dispositivos para tornar o Google o mecanismo de busca padrão em seus tablets e smartphones.o licenciamento de resultados de pesquisa para os concorrentes.a venda do sistema operacional móvel Android, se outras medidas não conseguirem restaurar a concorrência. O que diz o Google A adoção dos remédios propostos pelo DOJ "atrasaria a inovação norte-americana em um momento crítico", disse a executiva do Google, Lee-Anne Mulholland, em um post no último domingo (20). "Quando se trata de remédios antitruste, a Suprema Corte dos EUA disse que 'cautela é fundamental'. A proposta do DOJ joga essa cautela ao vento", completou. O Google argumenta que seus produtos de IA estão fora do escopo do caso, que se concentrou nos mecanismos de busca. 'Mil vezes melhor que celular': por que as câmeras Cyber-shot estão saindo da gaveta O que é stalker e como perceber o crime


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