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Fraude de arroz e feijão: governo apreende 32 toneladas irregulares em SP Por Redação g1 22/04/2025 10h48 Atualizado 22/04/2025 O governo apreendeu 32 toneladas de arroz e feijão após constatar que o produto comercializado era inferior ao anunciado na embalagem. A apreensão aconteceu em supermercados em Araraquara. As empresas envolvidas na fraude terão as irregularidades apuradas em processos administrativos. Elas podem ainda requerer análises periciais. Ministério da Agricultura apreende 32 toneladas de arroz e feijão — Foto: Divulgação / Ministério da Agricultura O governo apreendeu 32 toneladas de arroz e feijão após constatar que os produtos comercializados eram inferiores ao anunciado nas embalagens, disse o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), na sexta-feira (18). A apreensão aconteceu em supermercados em Araraquara. Leia também: Governo apreende mais de R$ 1 milhão em vinhos e vinagres irregulares no Paraná Segundo o ministério, foram apreendidos 4.595 pacotes de 5 kg de arroz, embalados por uma empresa de Uberlândia (MG). Em relação ao feijão, foram coletados 9.200 pacotes de 1 kg, embalados por uma empresa de Brodowski, no interior de São Paulo. Nos dois casos, o problema foi a disparidade de tipo, ou seja, os produtos eram vendidos como tipo 1, de maior qualidade, mas eram de outros tipos, de qualidade inferior. No caso do arroz apreendido, os lotes apresentaram entre 23% e 32% de grãos quebrados e pequenos fragmentos do grão. Com isso, o produto é classificado como tipo 2, uma vez que o limite para o tipo 1, determinado pela legislação, é de 7,5%. Já o feijão investigado pelos fiscais era, na verdade, do tipo 3, por apresentar mais de 3% de grãos mofados, ardidos e germinados. Para ser classificado como tipo 1, o limite legal para esses defeitos é de 1,5%. Houve ainda um lote classificado como tipo 2, por ter mais de 5% de grãos amassados, danificados, partidos e imaturos. Nesse caso, o limite é de 2,5%. As empresas envolvidas não tiveram os nomes divulgados. Elas terão as irregularidades apuradas em processos administrativos e podem requerer análises periciais.