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0909_economia

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Dólar marca 6ª queda seguida e fecha a R$ 5,68; Ibovespa renova maior nível em sete meses Oferecido por Por Redação g1 — São Paulo 25/04/2025 09h00 Atualizado 25/04/2025 O dólar encerrou a sessão desta sexta-feira (25) cotado a R$ 5,6868, com queda de 0,08%. Com o resultado, a moeda americana acumula queda de 2,2% na semana. O Ibovespa encerrou em alta e renovou o maior patamar desde setembro de 2024. O índice acionário subiu 0,12%, aos 134.739 pontos. As atenções seguiram voltadas ao noticiário internacional, sobretudo na relação entre Estados Unidos e China, em meio às sinalizações de que as tensões entre os dois países têm diminuído. No Brasil, o IPCA-15 também ficou no radar. O indicador, considerado a prévia oficial da inflação, registrou uma alta de 0,43% em abril. Notas de real e dólar — Foto: Amanda Perobelli/ Reuters O dólar emplacou a 6ª queda consecutiva e encerrou a sessão desta sexta-feira (25) cotado a R$ 5,68. Com isso, encerrou a semana com um recuo acumulado de mais de 2%. Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, encerrou em alta e renovou o maior patamar desde setembro de 2024. Na semana, acumulou ganhos de 3,93%. Investidores reagiram positivamente às sinalizações de que pode haver um alívio nas tensões entre Estados Unidos e China (entenda mais abaixo) e repercutiram os novos dados da inflação brasileira divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que indicaram uma nova desaceleração dos preços. As atenções seguem voltadas ao noticiário internacional, sobretudo na relação entre Estados Unidos e China, em meio às sinalizações de que as tensões entre os dois países têm diminuído. Nesta sexta, em entrevista à Time Magazine, Trump afirmou que recebeu uma ligação do presidente da China, Xi Jinping, para falar sobre a guerra tarifária entre os países. A China, porém, negou que esteja conversando com o republicano e afirmou que os EUA deveriam "parar de criar confusão". Ainda assim, grupos empresariais teriam informado à Reuters que o país asiático chegou a suspender as tarifas em alguns produtos norte-americanos importados. Já no Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia oficial da inflação, registrou uma alta de 0,43% em abril. O resultado, puxado pelos grupos de Alimentação e Saúde, representa uma nova desaceleração do indicador. Veja abaixo o resumo dos mercados. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair Dólar O dólar caiu 0,08%, cotado a R$ 5,6868. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,6646. Veja mais cotações. Com o resultado, acumulou: recuo de 2,02% na semana;queda de 0,33% no mês; eperda de 7,98% no ano. No dia anterior, a moeda americana teve queda de 0,47%, cotada a R$ 5,6916. Ibovespa O Ibovespa encerrou com um avanço de 0,12%, aos 134.739 pontos, renovando o maior patamar desde setembro de 2024. Com o resultado, o índice acumulou: alta de 3,93% na semana;avanço de 3,44% no mês; eganho de 12,02% no ano. Na véspera, o índice teve alta de 1,79%, aos 134.580 pontos. O que está mexendo com os mercados? O ambiente internacional continuou a impactar os mercados na sessão desta sexta-feira (25), em meio às sinalizações de que pode haver um alívio nas tensões entre Estados Unidos e China. Apesar de os investidores seguirem incertos sobre um eventual acordo comercial entre os dois países, posturas recentes vistas na China alimentaram esperanças de um arrefecimento. Nesta sexta-feira, em entrevista à Time Magazine, Trump voltou a afirmar que a China entrou em contato para falar sobre as tarifas. O republicano não respondeu ao questionamento sobre quando recebeu a ligação do presidente chinês, Xi Jinping, mas afirmou que "ele ligou" e que não pensa que isso "é um sinal de fraqueza da parte dele". O presidente também não respondeu o que Xi falou nesta ligação, mas disse que "todos querem fazer acordos" e que ele é o dono, representando os americanos, da "loja dos EUA" e, portanto, decide quanto cada um terá que pagar para fazer negócios ali. A afirmação, no entanto, foi rapidamente refutada pelo governo chinês, que mais uma vez negou que haja conversas nesse sentido e reiterando que os EUA deveriam "parar de criar confusão". O foco, no entanto, ficou com a notícia de que a China teria suspendido as tarifas sobre alguns produtos norte-americanos importados, após grupos empresariais terem informado à Reuters que o país asiático permitiu a entrada de alguns produtos farmacêuticos sem o pagamento das taxas de 125% impostas por Pequim no início deste mês. Além disso, segundo a agência de notícias, uma lista de 131 categorias de produtos supostamente estariam sob consideração do governo chinês para isenções. Os produtos incluiriam equipamentos médicos e substâncias químicas industriais. "A semana começou com um forte sentimento de venda, mas seguiu-se uma recuperação realmente robusta. Foi uma semana bastante forte, em grande parte impulsionada por uma sensação de apaziguamento da guerra comercial com a China", disse Greg Bassuk, CEO da AXS Investments em Nova York à Reuters. Na agenda de indicadores, o destaque por aqui ficou com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país, que mostrou uma alta de 0,43% nos preços em abril. O avanço foi puxado pelos preços de alimentação e remédios. Apesar da alta registrada em abril, este é o segundo mês consecutivo de desaceleração do IPCA-15. Em 12 meses, a prévia da inflação acumula alta de 5,49%, acima dos 5,26% registrados até março. No mês passado, o IPCA-15 mensal teve avanço de 0,64%. No acumulado do ano, o indicador teve alta de 2,43%. Em abril de 2024, a alta da prévia da inflação foi menor, de 0,21%. Já no exterior, a temporada de resultados do primeiro trimestre começou a todo vapor e também ajudou a impulsionar os mercados acionários internacionais. *Com informações das agências de notícias AFP e Reuters.


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