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0534_economia

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Ministério descarta suspeita de gripe aviária em granja comercial em SC Por Paula Salati 26/05/2025 11h59 Atualizado 26/05/2025 Ministério descarta caso de gripe aviária em granja comercial em SC. — Foto: Reprodução/RPC O Ministério da Agricultura descartou uma suspeita de gripe aviária na granja comercial em Ipumirim (SC) no domingo (25). A informação consta em um painel do Ministério que lista as ocorrências de Síndrome Respiratória e Nervosa em aves. Nele, o caso na granja comercial em Aguiarnópolis (TO) segue em investigação. A suspeita de gripe aviária em Ipumirim (SC) foi confirmada no dia 19 de maio, quatro dias depois da divulgação do foco em Montenegro. Na sexta (23), o governo de SC disse que o caso estava descartado, mas o Ministério, no mesmo dia, informou que ele ainda estava em análise. Já o foco de gripe aviária em Montenegro (RS), que causou suspensões de importação do frango do Brasil por vários países, foi encerrado no sábado, segundo o Ministério. A gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves e ovos, disse o Ministério da Agricultura. O Brasil nunca teve um caso de gripe aviária em humanos. Brasil está livre da gripe aviária? O Brasil só poderá se declarar livre gripe aviária se não registrar nenhum caso confirmado da doença em granja comercial até o dia 18 de junho. Esse prazo corresponde aos 28 dias que começaram a ser contados em 22 de maio, um dia depois da desinfecção total da granja de Montenegro. Esse prazo é chamado de vazio sanitário e corresponde ao ciclo do vírus H5N1. Segundo o governo, esse é um tempo essencial para garantir que não haja vestígios do vírus no ambiente antes da retomada das atividades na granja. Isso contribuir para a contenção da doença e a segurança sanitária da avicultura na região. A partir do dia 18 de junho – se não houver novos casos –, o governo vai começar a negociar com os países a reabertura das exportações. Nem todos eles suspenderam as compras de frango de todo o Brasil. Veja lista completa. A China, que é a principal compradora do Brasil, bloqueou o país todo, mas o governo tenta negociar uma regionalização. Já os Emirados Árabes Unidos e o Japão – segundo e terceiro maiores compradores – suspenderam apenas o município de Montenegro e, neste caso, impacto é pequeno. Isso porque há apenas um frigorífico que exporta frango no município e ele fica fora do raio de 10 km do foco da doença, afirma o secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Marcel Moreira. Já o quarto maior cliente do Brasil, a Arábia Saudita havia suspendido, inicialmente, as compras de Montenegro, mas ampliou o embargo para todo o Rio Grande do Sul. Por que alguns países barraram frango de todo o Brasil e outros só do estado ou município? Desinfecação na granja de Montenegro O trabalho de desinfecção limpeza e desinfecção da área em Montenegro começou no dia 16 de maio, quando foi o caso foi divulgado. Foi o primeiro registro de gripe aviária em granja comercial no Brasil; o país convive com focos da doença há dois anos, mas até então eles envolveram aves silvestres ou criações domésticas. A granja de Montenegro não produz frango para consumo. É chamada de "matrizeira", ou seja, produz galos e galinhas para reprodução de aves que serão comercializadas para outras granjas voltadas ao abate ou produção de ovos. A vigilância na região continua. O número de barreiras sanitárias começou a ser reduzido de sete para quatro na sexta, já que a situação é considerada sob controle pelos órgãos sanitários. As barreiras são pontos de controle, onde veículos de maior risco — como caminhões de carga viva, de ração animal ou de coleta de leite — são obrigados a parar para uma limpeza. Também nesta sexta foi reiniciada a inspeção em propriedades rurais que ficam em um raio de 3 km da granja que teve o foco de gripe aviária. O protocolo estabelece que os locais sejam vistoriados a cada três dias. As que estão a 10 km da granja devem ser visitadas semanalmente. Medidas pra conter gripe aviária seguem no RS Raio X da produção e venda de carne de frango do Brasil — Foto: arte g1


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