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Cinco escolas cívico-militares do RN serão afetadas por decisão do governo federal de encerrar programa; veja lista Por g1 RN 12/07/2023 16h47 Atualizado 13/07/2023 Escola Municipal Senador Carlos Alberto de Souza, em Parnamirim, tem o modelo cívico-militar — Foto: Ana Amaral/Prefeitura de Parnamirim Cinco escolas do Rio Grande do Norte serão afetadas pelo encerramento do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim). A decisão conjunta do Ministério da Educação e do Ministério da Defesa foi comunicada pelo governo federal aos secretários de educação através de um ofício, que foi revelado pelo Estadão e obtido pelo g1. A pauta era uma das prioridades da gestão do governo Bolsonaro. As cinco escolas que aderiram ao programa no RN - entre 2020 e 2022 - são municipais: três em Natal, uma em Parnamirim e uma em Pau dos Ferros - nesta última ela não chegou a ser executada. O governo do RN não aderiu ao programa federal para as escolas estaduais e também não tem um programa próprio de escolas cívico-militares. Veja abaixo as escolas, segundo o MEC: Natal: Escola Municipal João XXIIINatal: Escola Municipal Professor Veríssimo de MeloNatal: Escola Municipal Prof. Maria Alexandrina SampaioPau dos Ferros: Escola Municipal Professora Nila RegoParnamirim: Escola Municipal Senador Carlos Alberto de Souza Escola Municipal Senador Carlos Alberto de Souza, em Parnamirim, modelo cívico-militar — Foto: Ana Amaral/Prefeitura de Parnamirim As escolas Parnamirim A prefeitura de Parnamirim informou que 651 estudantes estão matriculados atualmente na Escola Municipal Senador Carlos Alberto de Souza, a única no modelo cívico-militar no município. Através da assessoria, a prefeitura disse que, por não ter sido oficialmente comunicado do encerramento do programa, a escola seguirá o modelo neste momento e não há preparação para transição para outra forma de gestão. Pau dos Ferros Em Pau dos Ferros, a Secretaria de Educação comunicou, através da assessoria de comunicação da prefeitura, que a Escola Municipal Professora Nila Rego chegou a aderir ao programa, mas ele nunca foi executado na unidade, porque "os requisitos não foram contemplados em sua totalidade para que o modelo fosse efetivado". A escola atende atualmente alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. "O programa não conseguiu contemplar alguns itens necessários para implantação e também o perfil mudou, como o não oferecimento do 6º ao 9º ano [público-alvo do programa]", comunicou a assessoria. Natal Em Natal, quase 2 mil alunos estão matriculados nas escolas cívico-militares municipais, segundo a Secretaria Municipal de Educação (SME), sendo 311 na Escola Municipal João XXIII, 830 na Escola Municipal Professor Veríssimo de Melo, e 853 na Escola Municipal Professora Maria Alexandrina Sampaio. Segundo a SME, neste momento não há um posicionamento em relação a novos caminhos para o programa, "posto que as ações planejadas para as escolas cívico-militares no ano de 2023 estão garantidas". Escola Municipal João XXIII, no Alecrim, em Natal, era uma das que possuíam o modelo cívico-militar no RN — Foto: Google Street View O encerramento do programa A decisão do Governo Federal foi informada aos secretários de Educação de todo o Brasil por meio de um ofício, obtido pelo g1. De acordo com o documento, haverá: desmobilização do pessoal das Forças Armadas dos colégios;adoção gradual de medidas que possibilitem o encerramento do ano letivo dentro da normalidade. O programa Criado em setembro de 2019 por meio de decreto, o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares começou a ser executado em 2020. Na época, ele foi proposto sob a justificativa de diminuir a evasão escolar e inibir casos de violência a partir da disciplina militar. Desde o início, o modelo recebeu críticas de especialistas O Pecim estabeleceu uma cooperação entre MEC e Ministério da Defesa para dar apoio às escolas que optassem pelo modelo, bem como na preparação de equipes civis e militares para atuar nas instituições. Na parte pedagógica, o programa definiu que a responsabilidade continuava com os educadores civis. A gestão administrativa, entretanto, passou a ser feita por militares. Vídeos mais assistidos do g1 RN


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