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Ministro da Educação diz que Lula ligou preocupado com o caso dos alunos da Unisa que simularam masturbação Por Luiza Tenente, g1 19/09/2023 09h46 Atualizado 19/09/2023 Ministro da Educação condena postura de estudantes da Unisa e defende expulsão O ministro da Educação, Camilo Santana, contou nesta terça-feira (19) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ligou para ele preocupado com o episódio dos estudantes da Universidade Santo Amaro (Unisa) gravados seminus simulando masturbação durante um jogo de vôlei feminino. O presidente está em Nova York, onde participa da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. O ministro informou ainda que a pasta aguardava uma notificação oficial por parte da faculdade sobre a expulsão para que o ministério possa as medidas cabíveis. Clique aqui para seguir o novo canal do g1 no WhatsApp. Camilo Santana voltou a condenar a postura dos universitários e defendeu que eles respondam legalmente pelo que fizeram. "Episódio repugnante, inaceitável, o comportamento de jovens que estão dentro da universidade, que pretendem ser médicos e cuidar das pessoas. Portanto, nós não só repudiamos, mas teremos como fato inaceitável", disse durante o Congresso Internacional de Jornalismo de Educação (Jeduca), em São Paulo. O caso ganhou repercussão no domingo (17), após a publicação de um vídeo com a cena nas redes sociais. No entanto, o episódio aconteceu em abril, durante um campeonato universitário. A Polícia Civil investiga o caso. Alunos de medicina ficam nus e simulam masturbação durante jogo de vôlei feminino A Unisa afirmou no fim da noite desta segunda-feira (18) que expulsou os alunos de medicina que "foram identificados até o momento", mas não informou o número exato de estudantes que deixaram a universidade. "Assim que tomou conhecimento de tais fatos, mesmo tendo esses ocorrido fora de dependências da Unisa e sem responsabilidade da mesma sobre tais competições, a Instituição aplicou sua sanção mais severa prevista em regimento", disse a universidade. Leia a nota completa mais abaixo. Em nota, a Associação Médica Brasileira (AMB) repudiou as atitudes do grupo de estudantes. Lembrou que eles são médicos em potencial e que devem ter um comportamento respeitando a ética e o humanismo. "Os fatos relatados são gravíssimos e as imagens falam por si, mostrando claramente que estas pessoas não estão preparadas, neste momento, para o exercício de profissão tão nobre". A associação também cobrou que as instituições sejam transparentes nas penalidades aplicadas aos alunos. "Da mesma forma, temos a convicção de que o poder público tomará as devidas providências instaurando um processo legal para a apuração dos crimes cometidos e então aplicar as penalidades cabíveis", finalizou a AMB. Alunos seminus em jogo feminino Segundo apurado pelo g1, os alunos gravados seminus faziam parte do time de futsal da Unisa e estavam em uma arquibancada. Eles abaixaram as calças enquanto o time de vôlei feminino da instituição jogava contra o time de outra universidade, em São Carlos. Nas imagens que circulam pelas redes sociais, os estudantes aparecem tocando nas próprias partes íntimas. De acordo com a Polícia Civil, a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos está investigando a conduta dos estudantes. No entanto, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) não detalhou por quais crimes os alunos são investigados. Nota da Unisa "A Universidade Santo Amaro – Unisa informa que, na manhã de hoje, dia 18 de setembro, sua Reitoria tomou conhecimento de publicações em redes sociais divulgadas durante o fim de semana de 16 e 17 de setembro, contendo gravíssimas ocorrências envolvendo alunos do seu curso de Medicina. De acordo com tais vídeos, alguns alunos, todos do sexo masculino, executaram atos execráveis, ao se exporem seminus e simularem atos de cunho sexual, durante competição esportiva envolvendo estudantes de Medicina da Unisa e de outra Universidade, realizada na cidade de São Carlos. Assim que tomou conhecimento de tais fatos, mesmo tendo esses ocorrido fora de dependências da Unisa e sem responsabilidade da mesma sobre tais competições, a Instituição aplicou sua sanção mais severa prevista em regimento, ainda nesta mesma segunda-feira (18/09), com a expulsão dos alunos identificados até o momento. Considerando ainda a gravidade dos fatos, a Unisa já levou o caso às autoridades públicas, contribuindo prontamente com as demais investigações e providências cabíveis. A Unisa, Instituição com mais de 55 anos de história, repudia veementemente esse tipo de comportamento, completamente antagônico à sua história e aos seus valores."


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