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1170_economia

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União Europeia está pronta para negociar com os EUA, mas também está pronta para retaliação, diz Von der Leyen Oferecido por Por Redação g1 07/04/2025 10h12 Atualizado 07/04/2025 Ursula Von der Leyen em 20 de março de 2025 — Foto: Reuters/Yves Herman/File Photo A União Europeia ainda está disposta a negociar com o governo dos Estados Unidos sobre as amplas tarifas de importação anunciadas na semana passada pelo presidente Donald Trump, reafirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na segunda-feira (7). Von der Leyen destacou, no entanto, que o bloco também está pronto para a retaliação. ACOMPANHE: Bolsas globais voltam a despencar; no Brasil, dólar abre em alta e bate R$ 5,90 Ela afirmou que a União Europeia vai criar uma "força-tarefa de vigilância de importações" e que o bloco vai fortalecer o seu mercado único em resposta às tarifas americanas. Von der Leyen destacou, ainda, que a União Europeia vai agir como um "raio laser do comércio global" que vai além dos EUA. Acordo 'zero por zero' Tarifaço: quedas no mercado asiático deixam economia mundial em alerta O comissário de Comércio da UE, Maros Sefcovic, também disse nesta segunda que ofereceu tarifas "zero por zero" aos Estados Unidos para carros e outros produtos industriais. No entanto, pouco antes, o principal conselheiro comercial de Trump, Peter Navarro, já havia criticado a pressão do bilionário da tecnologia Elon Musk por "tarifas zero" entre os EUA e a Europa, chamando o CEO da Tesla de "montador de automóveis" dependente de peças de outros países. "Embora a UE permaneça aberta a — e prefira fortemente — negociações, não esperaremos indefinidamente", disse Sefcovic, acrescentando que o bloco avançaria com medidas para evitar inundações de importações desviadas. A União Europeia enfrenta tarifas de importação de 25% sobre aço, alumínio e carros, além de tarifas mais amplas de 20% a partir de quarta-feira para quase todos os outros produtos. Ministros que supervisionam o comércio se encontraram em Luxemburgo nesta segunda para debater a resposta da UE e discutir as relações com a China. Muitos disseram que a prioridade era iniciar negociações para remover as tarifas de Trump, em vez de combatê-las.


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